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Cuidado: Sua gestão de custos pode estar matando seu negócio

  • Foto do escritor: Cecilia Gomes
    Cecilia Gomes
  • 7 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de jul.

Texto em fundo claro: "Cuidado! Sua gestão de custos pode estar matando seu negócio". Logo C. Gomes abaixo. Cores verde, laranja, roxo.

Quando o dinheiro falta e é preciso cortar custos, é comum empreendedores sairem cortando tudo que podem, sem muito critério, só porque parece caro.


Gestão de custos não é sair podando gastos aleatoriamente. É entender o que realmente gera resultado e o que é desperdício.


Sugiro ao empreendedor se fazer estas perguntas antes de tomar qualquer decisão neste sentido: 

* Determinado custo traz retorno direto?

* Onde há ineficiência? Esse serviço ou pessoa mantém a operação fluindo?

* O que pode ser renegociado ou reestruturado? Existe alternativa mais barata que entrega o mesmo?


Cortar é necessário, mas cortar com inteligência é o que traz resultados sustentáveis. Cortar só porque parece caro, não resolve nada. 

Como está no título deste artigo, sua gestão de custos pode acabar matando o seu negócio.


Se sua proposta de valor é entregar produtos de qualidade superior, com matéria prima super “fina”, sair trocando esses ingredientes por outros mais baratos e de qualidade inferior vai ser bem aceito pelo seu cliente? Será preciso analisar outras maneiras de reduzir os seus custos que não custe a perda de seus clientes. 


Além de fazer as perguntas sugeridas acima, outra prática que costumo recomendar é dividir os custos em três categorias: 

* Essenciais (o que mantém o negócio vivo);

* Estratégicos (o que ajuda a crescer); e 

* Supérfluos (o que não faz diferença real). 


Corte os supérfluos, renegocie os estratégicos e proteja os essenciais.
Custo bom é aquele que traz resultado. Nem todo custo é ruim. Alguns são investimentos disfarçados. 

Negócios pequenos costumam ter menos gordura para queimar. Por isso, a inteligência nos cortes vale mais que a intensidade. 


Uma boa saída pode ser considerar se é possível trocar custos/despesas fixas por variáveis, passando a pagar por determinado produto ou serviço apenas quando houver produção/venda. 


Pense com calma e faça simulações para identificar qual a estrutura fixo x variável mais indicada. 


Ainda com relação ao momento em que o caixa aperta, muitos empreendedores acabam contraindo dívidas. 


Importante entender que nem toda dívida é ruim. Dívida que faz o negócio crescer pode ser uma excelente saída em determinados momentos. Agora, dívida para cobrir buraco de caixa, sem analisar o que está acontecendo e tomar as providências necessárias é o famoso começo do fim. 


Para quem está no meio do furacão, tudo isso pode parecer quase impossível. Nessas horas, ter um olhar fresco, de quem está de fora, pode fazer muita diferença. 


Está precisando de ajuda na reestruturação do seu negócio? Entre em contato através do e-mail cgomes@cgomes.com.br ou clique aqui.



Sobre a autora:

Cecilia Gomes é profissional com +25 anos de experiência em desenvolvimento de negócios e gestão de empresas. Consultora de Gestão Financeira para empresas e gestão de processos, atua também como CFO para PMEs. Como empreendedora, atuou no ramo de alimentação industrial, fornecendo alimentação para empresas da construção civil. Foi Diretora Financeira e de Operações por 10 anos da Ccaps Translation e Localization e por 4 anos do CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. Foi Diretora de Marketing da ABMEN - Associação Brasileira dos Mentores de Negócio (2018 / 2019) e é mentora certificada PMBM de programas do B2MamyInovativa Brasil e Founder Institute entre outros.

 
 
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