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Sua equipe entende o impacto das decisões financeiras no dia a dia do negócio?

  • Foto do escritor: Cecilia Gomes
    Cecilia Gomes
  • 28 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 2 dias

Já pensou no quanto a saúde do seu fluxo de caixa impacta o ambiente de trabalho e ainda sua cultura organizacional?


Com toda discussão que vemos atualmente relacionada a saúde mental, burn out… me parece que se fala pouco sobre isso e que esse tema deveria estar mais presente nas conversas das lideranças.


O caixa não é só um número na planilha. É o reflexo de como a empresa funciona, como as decisões são tomadas, o que é considerado prioridade… e como as áreas se comunicam (ou não).


Sua equipe entende o impacto das decisões financeiras no dia a dia do negócio?


A maioria dos colaboradores não faz ideia de como um atraso no pagamento ou um estoque alto demais afeta o caixa. E menos ainda como isso pode colocar em risco a operação.

Quando o financeiro é visto como um departamento isolado, decisões importantes são tomadas sem considerar o impacto no caixa. Marketing lança promoções sem prever o prazo de recebimento. A área de compras adquire volumes acima do necessário. O comercial fecha vendas com prazos incompatíveis com o pagamento dos fornecedores.


O resultado? O fluxo de caixa fica comprometido e o tema entra em pauta apenas quando o mal estar já está instalado. Sabe como é... tudo passa a ser visto como desnecessário (novas contratações, treinamentos, promoções, gratificações etc.) E quando isso acontece, especialmente se não for resolvido logo, pode saber que os melhores talentos começam a olhar suas possibilidades fora da empresa.



Tratar o tema da saúde do fluxo de caixa quando se fala de projetos, lançamentos de novos produtos... faz equipes mais engajadas porque mostra, na prática, que a saúde financeira do negócio depende de todos.


Trazer a saúde do fluxo de caixa para a conversa transforma esse cenário.


Começa com uma mudança simples: Explicar como o dinheiro circula no negócio. Mostrar que cada área tem responsabilidade sobre isso, que cada decisão conta para o resultado final.


Modéstia à parte, tem dois posts muito bons sobre isso no meu blog que você pode acessar clicando nas imagens abaixo.



Bônus e metas de performance também podem estar ligados ao giro de caixa. Por exemplo, premiar o time por reduzir prazos médios de recebimento ou negociar melhores prazos de pagamento.


Algumas ideias práticas:

  • Em reuniões de equipe, compartilhe o ciclo financeiro da empresa (prazo de pagamento, prazo de recebimento…);

  • Mostre o impacto de decisões operacionais sobre o capital de giro e o fluxo de caixa;

  • Promova o compromisso de todos, vendo, inclusive, se é possível criar metas que envolvam prazos de recebimento e pagamento;

  • Reforce que caixa saudável significa segurança para todos.


Mas o mais importante é envolver todos na lógica do caixa. Promova a reflexão:


“Como a sua/nossa área pode contribuir para um caixa mais saudável?”

Não se trata de transformar todo mundo em analista financeiro, mas fazer com que os colaboradores tenham clareza sobre como cada área influencia o caixa e afeta o negócio. Quando o time entende isso, passa a tomar decisões mais alinhadas à realidade financeira da empresa. E o caixa, antes visto como responsabilidade do financeiro, passa a ser uma construção coletiva.


Você já teve essa conversa com sua equipe?


Quer ajuda para promover essa conversa? Tenho um workshop sobre gestão de PMEs que pode ser adaptado para este contexto.


Está precisando melhorar seus processos para fazer seu negócio crescer de maneira sustentável? Entre em contato e vamos conversar.



Sobre a autora:

Cecilia Gomes é profissional com +25 anos de experiência em desenvolvimento de negócios e gestão de empresas. Consultora de Gestão Financeira para empresas e gestão de processos, atua também como CFO para PMEs. Como empreendedora, atuou no ramo de alimentação industrial, fornecendo alimentação para empresas da construção civil. Foi Diretora Financeira e de Operações por 10 anos da Ccaps Translation e Localization e por 4 anos do CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável. Foi Diretora de Marketing da ABMEN - Associação Brasileira dos Mentores de Negócio (2018 / 2019) e é mentora certificada PMBM de programas do B2MamyInovativa Brasil e Founder Institute entre outros.

 
 
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