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Foto do escritorCecilia Gomes

Os 5 maiores arrependimentos financeiros de qualquer empresa


imagem de placa de porta dizendo que está fechado com o título do artigo sobreposto

Cada empresa tem um cenário distinto, e cada uma vai se deparar com situações diferentes, que exigem decisões variadas. Então, é claro que acertar ou errar e se arrepender ou não das decisões tomadas vai variar bastante de empresa para empresa.


Porém, existem alguns tipos de atitudes relacionadas ao mundo das finanças que costumam trazer uma sensação de arrependimento a médio prazo. Separei o que considero como os 5 maiores arrependimentos financeiros, que mais vejo na minha experiência de gestora, e vou falar um pouco sobre cada um deles.


  1. Não ter feito planejamento financeiro. Esse certamente é o maior arrependimento que você e sua empresa podem enfrentar. Nenhuma empresa cresce sem um planejamento financeiro mínimo. Entender de onde vem o dinheiro, que dia cada recebimento cairá na sua conta, quais são as contas a pagar todos os meses e em quais dias, verificar se você terá dinheiro em conta para ter esses pagamentos em dia, prever investimentos e contratações futuras… Esse é o mínimo de planejamento que você pode e deve fazer. É claro que o tipo de planejamento e controle aumenta de complexidade quanto maior for a empresa ou de acordo com o tipo de operações. Mas de um modo geral, todas - pequenas e grandes - precisam desse tipo de planejamento. O Controle do Fluxo de Caixa é uma ferramenta muito importante para o seu planejamento.

  2. Ter Feito dívidas no cartão de crédito. O cartão de crédito é um recurso bastante perigoso. Ele não tem aspecto de dinheiro e não debita o valor da conta de forma imediata. Porém, ele deve ser entendido como dinheiro. Ele tem data de vencimento, ele precisa ser pago, e trabalha com juros exorbitantes. Para você ter uma ideia sobre como esses juros são severos para o seu bolso, no final de 2019 os juros do crédito rotativo chegaram a mais de 317% ao ano. O rotativo é o “empréstimo contratado” quando você paga menos que o valor integral da sua fatura, e tem duração de 30 dias. Depois desse prazo, as instituições financeiras parcelam a sua dívida. Quando você paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 285,4%. Mas para quem não pagou o mínimo, ou atrasou, os juros chegaram a 338% ao ano, em 2019. Isso quer dizer que você realmente vai acabar se arrependendo por fazer dívidas no cartão de crédito. Use com moderação e sabedoria. Quando há um planejamento, você sabe ao certo quanto pode comprometer no cartão da empresa.

  3. Não ter feito uma reserva de emergência. Emergências acontecem. Um cano estoura, uma impressora quebra, um funcionário se afasta. Inevitavelmente você vai se deparar com situações em que necessariamente precisará desembolsar um valor que estava fora do planejamento, para resolver algo imediato e fundamental. Caso tenha uma reserva de emergência, poderá fazer isso com tranquilidade. Se não tiver… provavelmente vai se arrepender.

  4. Não ter feito nenhum investimento. É ótimo ter dinheiro em conta, mas é melhor ainda ver esse dinheiro crescer. Se tudo estiver planejado, pode ser possível pagar as contas do mês, reservar uma quantia para o fundo de emergência e ainda fazer algum tipo de investimento. Existem muitos tipos de investimentos, dos mais arrojados aos mais conservadores. Há os que precisam de um aporte inicial mais alto e os que podem dar início com qualquer valor. Existem investimentos de liquidez diária, que você pode sacar o quanto quiser a cada dia, ou aqueles que exigem um prazo para resgate e crédito na sua conta. O ideal é você conversar com algum especialista para entender quais são as melhores opções para o seu negócio. Para quê deixar seu dinheiro parado se você pode fazer ele render (nem que seja um pouco)?

  5. Não ter poupado. Poupar pode ser entendido de duas formas: gastar menos e guardar algum dinheiro. Se você faz um fundo de emergência, de certa forma já está poupando. Se você tem um planejamento financeiro, você consegue identificar gastos que podem ser reduzidos e/ou cortados e entende se poderá reservar algum dinheiro a cada mês. Tudo depende do seu planejamento. Ao longo da minha experiência com Gestão Financeira, muitas vezes já me deparei com situações complicadas que poderiam ter sido evitadas caso decisões mais acertadas tivessem sido tomadas no passado. Por exemplo, em algum momento em que a empresa teve mais clientes e mais dinheiro entrou em caixa, a empresa optou por fazer mais gastos e investimentos (que não estavam planejados) ao invés de poupar aquela “sobra inesperada”. Esse tipo de decisão pode ser fatal para um caixa saudável, e pode acarretar problemas muito sérios no futuro.



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